Paul Alexander, agora com 75 anos, contraiu poliomielite em criança, quando tinha seis anos, e isso deixou-o preso por quase 70 anos a um pulmão de aço. A poliomielite é uma doença altamente contagiosa, causada por um vírus que ataca o sistema nervoso e que causa fraqueza muscular e paralisia.
Paul Alexander, é obrigado, desde 1952, a entrar dentro de uma máquina (conhecida como pulmão de aço), ficando apenas com a cabeça de fora e por lá passa o seu dia. A máquina, é um ventilador de pressão negativa, que o ajuda a respirar apertando-lhe o pescoço e criando assim vácuo para extrair oxigénio.
Num documentário realizado por Mitch Summers, Paul contou que as pessoas não se sentiam muito confortáveis com o seu aspecto.
“Sentia que se mostravam incomodadas à minha volta”, recorda. De jovem, inclusive teve problemas para entrar na universidade porque diziam-lhe que estava muito debilitado.
No entanto, depois de dois anos a insistir lá conseguiu ser aceite na faculdade e graças à sua perseverança conseguiu formar-se em direito. Ao longo do dia afirma que gosta de ler, de pintar quadros com a boca e de estudar, mas que odeia ver televisão.
Ainda que com o avanço da medicina e da tecnologia inventaram ventiladores mais modernos, contudo Paul decidiu continuar a viver com seu velho pulmão de aço. O mesmo que em 2015 começou a falhar, e como o aparelho não estava coberto por qualquer seguro e o seu fabrico parou nos anos 60. Sem alternativa, Paul decidiu fazer um apelo no YouTube na tentativa de encontrar alguém, em Dallas, nos Estados Unidos, que conseguisse arranjar a máquina.
Felizmente, dias depois do apelo, Brady Richards, de um laboratório, contactou Alexander e conseguiu reparar o aparelho que, presume-se, já não seja usado por mais ninguém no mundo.
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