Governo já decidiu como será o 3º período de todo o ensino básico



O primeiro-ministro, António Costa, anunciou esta quinta-feira que todos os alunos do ensino básico irão concluir o terceiro período em ensino à distância, devendo as atividades letivas iniciar-se a partir de 14 de abril, mas sem exames ou provas de aferição no final do período

A partir do dia 20 deste mês, as aulas do ensino básico serão ministradas em blocos organizados por anos escolares na RTP Memória.

A mesma medida será aplicada aos alunos do 10.º. Em sentido contrário, os estudantes de 11.º e 12.º anos poderão regressar à escola ainda antes do verão, embora ainda esteja por definir uma data para esse regresso.

«A comunidade científica ainda não pode prever em que dia ou sequer em que semana podemos fazer [o regresso] assegurando a segurança necessária», disse António Costa, em conferência de imprensa no final do conselho de ministros em que foram aprovadas as decisões relativamente ao modelo educativo durante a pandemia de Covid-19.

Perante a impossibilidade de fixar uma data para o retomar das aulas presenciais no secundário, o primeiro-ministro acrescentou que as datas dos exames vão ser adiadas. A primeira fase realizar-se-á entre os dias 6 e 23 de julho e a segunda de 1 a 7 de setembro. As aulas no ensino secundário poderão prolongar-se, se necessário, até dia 26 de junho.

António Costa revelou que o Governo está a trabalhar em dois planos: o preferencial, que passa pelo reinício das aulas presenciais durante o mês de maio, e «um plano B em que teremos de prosseguir o ano letivo exclusivamente em ensino à distância, se a evolução da pandemia assim o exigir», explicou.

Em relação ao ensino pré-escolar, também ainda há uma data definida para reinício das atividades letivas.

«O que neste momento posso dizer aos pais e aos educadores, é que só poderemos retomar atividades nos jardins de infância quando forem revistas as atuais regras de distanciamento, que são impossíveis de cumprir em salas com crianças daquela faixa etária», concluiu o primeiro-ministro.

Comentários